Um jovem e
inexperiente caubói prepara-se para deixar a fazenda e ir conhecer a cidade.
Penteia seu cabelo, coloca seu chapéu e limpa as suas botas. Mas antes de subir em seu cavalo
Ligeiro sua mãe aproxima-se e diz:
- Não leve
suas armas para a cidade, filho. Deixe suas armas em casa.
No
caminho, enquanto galopa o seu cavalo Ligeiro, o vento tenta roubar seu chapéu,
seus lábios assobiam uma canção e em sua memória, repetem-se as palavras de sua
mãe:
-Não
leve suas armas para a cidade, filho. Deixe suas armas em casa.
Na primeira cidadezinha, ele desce de seu
cavalo Ligeiro, entra no primeiro bar e bebe a sua primeira bebida alcoólica. Afinal,
precisa provar para todos vocês que já se tornou um homem. Mas ao segurar o
copo, sua mão ainda treme um pouco.
Ao lado do
balcão, um caubói mais experiente que já
bebeu mais da metade de sua garrafa, começa a tirar sarro da cara daquela mão
que treme ao segurar o copo. Mas o jovem e inexperiente caubói tem o pavio
curto e não admite que debochem da sua pessoa. Saca de seu revolver e aponta o cano
para o outro caubói. Mas antes que
aperte o gatilho, o outro, o qual já bebeu mais da metade da sua garrafa,
dispara.
E então, com
as balas já se alojando em seu peito, enquanto mais gente entra no bar para ver
o jovem e inexperiente caubói deixar sua vida ali dentro, ele ainda lembra das últimas
palavras de sua mãe:
-Não leve
suas armas para a cidade, filho. Deixe suas armas em casa.
( Don’t
take your guns to town –Johnny Cash
Versão: Osmar Batista Leal )
Legal, eu lembro do texto, fizemos uma atividade.
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